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Mali

Segou Koro: a antiga capital do império Bamana
por AFREAKA

 

 

Escondidas no labirinto formado pelas estreitas vias de Segou-Koro, encontram-se construções remarcáveis da arquitetura vernácula maliana. Com casas de barro, que variam entre a cor vermelha, cinza ou amarelada, a cidade é um forte registro da memória Bamana, tendo sido o coração do império no auge de sua existência. Localizada a quinze quilômetros de Segou, a cidade foi fundada no século XVII, quando a população da etnia, liderada por Kaladjan Koulibaly, se estabeleceu ao longo do rio Níger, transformando a cidade em capital do estado Bamana.

 

 

 

 

No entanto, foi o neto de Kaladjan, Mamary Biton Coulibaly, quando assumiu em 1712, que fez com que Segou-Koro florescesse, transformando o estado em império. De uma estrutura social simples, caracterizada pela caça e agricultura, a cidade evoluiu para um aparelho mais complexo dominado por um sistema de dinastia, ampliando o território do reinado que se expandiu de Guiné até Timbuktu. Biton também é conhecido por juntar as sob o mesmo governo as religiões animista e muçulmana. Com sua morte, em 1755, a cidade foi perdendo forças até que no século XIX perdeu também o título de capital, que passou para Sikoro, próximo a atual cidade de Segou.

 

 

 

 

Em uma visita a Segou Koro, que com seus muros e renomado urbanismo preservam um incomparável patrimônio cultural, é possível conhecer o túmulo do grande líder Bamana, a Mesquita dos Homens, de arquitetura sudanesa, a Mesquita de Ba Sounou Sacko, mãe de Coulibaly, de estilo semelhante à arquitetura de Djenne, o primeiro palácio Biton, que segue conservado e inabitado até hoje, e, por fim, a casa do chefe tradicional da cidade, um descendente Coulibaly, que recebe pessoalmente os turistas interessados, para dividir e contar um pouco da cultura e da rica história Bamana.