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África do Sul

Emoticons Negros de Oju – uma África celebrada na diversidade
por Iris Strecker

 

 

“Então, quando eu tinha 9 anos de idade Star Trek estreou. Eu olhei pra tela e saí gritando pela casa: – Vem aqui, mãe! Todos venham rápido! Há uma senhora negra na televisão e ela não é uma empregada! Eu soube então que eu poderia ser qualquer coisa que eu queria ser.” – Whoopi Goldberg

 

 

Hoje, o conhecimento africano não tende apenas a uma demanda exclusiva do movimento social negro, mas de toda a sociedade, e tornam-se indispensáveis para o conhecimento do mundo no qual vivemos e dos mundos que nos procederam.

 

 

 

 

Como seres humanos, crescemos e nos desenvolvemos como pessoas sociais a partir de exemplos. Sem transmitir os valores humanos universais, não há como formar cidadãos éticos e preparados para viver em sociedade. A transmissão de valores é uma das preocupações que todos devemos ter. Então, como fazer isso no dia-a-dia? Quais valores precisam ser passados? A escola pode ajudar? É natural que dúvidas acabem surgindo: o assunto é sério. Apesar de não existir respostas simples, é possível apontar caminhos a serem seguidos, com o objetivo de amenizar alguns problemas de comportamento enfrentados atualmente.

 

 
Desde pequenas as crianças começam a espelhar-se em padrões, em exemplos, e muito deles são acessíveis através da mídia: aquela modelo que está em todas as revistas, aquele ator que está na novela, aquela cantora nas paradas de sucesso de todas as rádios. Há uma oscilação entre a total invisibilidade do negro na TV e o raro aparecimento estereotipado. Assim, temos que nos questionar como os negros são mostrados nesses universos; em quem as crianças negras estão tendo a oportunidade de se espelharem; com que padrões de reflexão a sociedade se desenvolve.

 

 

 

 

A partir disso, é que se faz importante questionar os tipos de representações que os negros têm na sociedade, como se deu sua emergência histórica social, como foi o ponto de partida para a integração ao regime social que se formou ao longo da desagregação da ordem social mundial, da ordem escravocrata, da ordem senhorial e do desenvolvimento posterior ao capitalismo mundial. É nesse contexto que se coloca a complexidade de uma sociedade cada dia mais sustentada na pluralidade de condições de classe social, bem como na diversidade de práticas culturais, matrizes da importância do reconhecimento da diferença em suas múltiplas expressões. E, foi pensando nisso e em como levar novos tipos de representações que surgiu uma iniciativa em Joanesburgo, a maior cidade da África do Sul, principal núcleo urbano, industrial, comercial e cultural do país, os emoticons negros.

 

 
Lançado pelo Oju Africa, uma empresa criada para celebrar a África, ao identificar uma necessidade de que os africanos precisam de uma voz no mundo moderno de hoje, uma voz que os represente no computador conduzido presente e futuro. Uma voz Africana que não só entende o caminho africano, mas suporta todas as suas diversas culturas e traga à vida todas as suas emoções, paixões e o calor como um continente de uma forma orgulhosamente Africana.

 

 

 

 

Tendo em vista uma África como um continente de força poderosa cultural, financeira e socialmente, mas que, entretanto, tem sido negligenciada por décadas, Oju acredita que é preciso parar e corrigir esse descuido. Com isso, acreditam que a representação é uma ótima ferramenta para lidar com a caótica realidade da diversidade racial e a importância de iniciativas como estas para mudar este cenário.

 

 
Essa mesma diversidade ganha ainda mais complexidade quando pode ser apreendida não só no interior de um lugar, sem buscar portanto um conceito único, amplo e definidor, é preciso antes registrar e interpretar a própria diversidade de concepções, reconstituindo não a condição negra em si, mas como eles são representados também em momentos de mudanças e transformações.
Oju dissemina uma África que celebre o patriotismo e o orgulho de todos. África é tanto mãe quanto pai, com isso, é preciso se orgulhar do que se é: Africano, assim mesmo, em letra maiúscula. À medida que se tem os filhos e filhas da África, estimulam a unidade e a união, enquanto mostram compaixão e respeito aos outros. O espírito inovador da África continua a evoluir, comemorando conquistas passadas e presentes. Assim, há para eles uma nova geração que acredita no futuro de uma África que está a aumentar, a crescer; uma geração que acredita no que a África pode ser e deve ser; a geração mais jovem que são criativamente o pé firme. Jovens africanos vendo o futuro da África, em suas próprias mãos e com suas próprias vozes estão a moldar seu destino. Evocando o sonho para o continente, a África unida digitalmente. Inspirado por este sonho pretendem inspirar o mundo com sua cultura única e espírito repleto de positividade, de um continente rico, com grande talento e recursos.

 

 

 

“Compartilhando com o mundo a nossa alma, funk e nossos sorrisos africanos incomparáveis. Liberando africanos da exclusão digital.”  - Oju África: http://www.ojuafrica.com/index.php