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INTRODUÇÃO
O que dizem os guias: É o país com mais línguas oficiais do mundo. São 11 no total, fora os dialetos. Isso significa que a variedade cultural ali presente é imensa. Além das inúmeras línguas e populações, em um só fuso horário é possível encontrar clima desértico, temperado e subtropical. A fauna e a flora também não deixam a desejar. O país inclusive é famoso por abrigar o chamado Top 5, os maiores representantes dos mamíferos selvagens: leão, elefante, búfalo, leopardo e rinoceronte. No plano econômico, a classe média negra começa a emergir e tornar-se cada vez mais numerosa, mostrando os resultados da segunda melhor educação do continente e das leis do Black Economic Empowement.

 

 

O que diz o AFREAKA: Sim, são muitas línguas. E para um brasileiro que está acostumado somente a uma língua nacional, é difícil entender de primeira a questão linguística nos países africanos. Na África do Sul, todo mundo é multilíngue e fala ou entende pelo menos quatro idiomas. Entre as 11, algumas línguas são similares e podem ser compreendidas entre si. Já sobre o clima, podemos dizer que em agosto é seco de leste a oeste do país, com exceção da fresca Cape Town. Sobre a educação, apesar de opiniões diversas da população, existe um investimento pesado do governo para melhorá-la. Um dos destaques é educação de base: está para ser aprovado um programa que trará acesso ao ensino maternal para todas as crianças do país.

 

 

TURISMO TRADICIONAL
O que dizem os guias: A menina dos olhos de ouro do país é sem dúvida a Cidade do Cabo. É a primeira dica de todos os guias. Alguns dizem que é a paisagem, outros a oferta cultural, mas todos concordam que se apaixonar pela capital (uma das três existentes no país) não é nada difícil. Na mesma região, também se encontra outro hotpoint sul-africano: a rota das vinícolas. São fazendas e mais fazendas para provar um dos melhores vinhos do mundo. Não podemos deixar de falar dos esportes radicais. Existe quase que uma imigração de aventureiros procurando (e encontrando) altas doses de adrenalina. Entre as opções está o mais alto bungee jump da história. Outro motivo de visita? Os passeios aos parques nacionais: são vários, são lindos e são cheios de animais selvagens para delírio dos turistas. O mais famoso é o Kruger National Park.

 

 

O que diz o AFREAKA: A conclusão é que a África do Sul é motivo de uma viagem exclusiva. Além da Cidade do Cabo (onde é possível gastar bem muitos dias de suas férias), Jozi e os parques nacionais, o país oferece uma costa maravilhosa com excelente infraestrutura turística. Para mochileiros e jovens, a visita é imperdível: todos os viajantes encontrados no caminho tinham muitas histórias instigantes para contar entre festas, experiências transcendentais, novas amizades ou lindas paisagens.

 

 

TURISMO ALTERNATIVO
O que dizem os guias: Uma das bases alternativas do país é a Jozi, apelido carinhoso para Joannesburgo. Apesar de também ser um ponto cheio de tours tradicionais, é ali que se encontram os diamantes da cultura de rua, onde se destacam o bairro Soweto, os bares de jazz e as baladas de kwaito, música house com batida africana que vem remexendo a energia da juventude sul-africana. Saindo de Jozi e indo em direção ao sudeste do país, na Zuzuland, além de conhecer de perto uma das mais fortes culturas locais, é possível prestigiar o indlamu, rica coreografia zulu cheia de simbologias de força, praticada por homem de todas as idades trajando peles de animais. Outra opção alternativa são os Shebeens, espalhados pelas cidades do país, eles são pubs alternativos, antes ilícitos, que se transformaram em parte fundamental da cultura urbana. A força de identidade comunitária criada pelo ambiente é uma das principais responsáveis por sua fama e difusão.

 

 

O que diz o AFREAKA: É provável que esse seja o parágrafo mais fiel à realidade de todos os países que virão pela frente. Jozi é sim sinônimo de jazz, kwaito e shebeens. Não deixe de curtir uma noite de jazz e faça questão de ir a uma balada de kwaito ou house para captar a psique da juventude no país. Já na Zululand é possível prestigiar a dança típica no parque temático Shakaland, mas lembre-se ela é apenas uma performance encenada por bailarinos para relembrar e comemorar uma tradição. Na África do Sul, pessoas trajando peles de animal são raras e você provavelmente não vai ver isso. Outro fator importante: os guias quase não indicam saídas noturnas pelas townships (distritos). Não perca essa oportunidade. Procure fazer amizade com os locais e peça para que te levem onde costumam sair, só assim, para imergir na verdadeira cultura sul-africana.

 

 

CURIOSIDADES
O que dizem os guias: A Africa do Sul tem uma das constituições mais gay-friendly do mundo, tendo sido o quinto país do mundo a legalizar o casamento gay. Em inovações médicas, é também um país pioneiro: o primeiro transplante de coração foi realizado na Cidade do Cabo, em 1967, pelo médico sul-africano Christiaan Barnard. Outro fator curioso e positivo do país é a mudança de nome de cidades, criando novos referenciais. Nomes em inglês e africâner estão sendo substituídos por línguas de origem africana. Na lista está Pretória, que tem como substituto o nome de Tshwane. Outro que já está em vigor é Nelson Mandela Bay, antes conhecido como Port Elizabeth.

 

 

O que diz o AFREAKA: A questão homossexual é um pouco contraditória: em alguns casos parece ser mais aberto na lei do que na sociedade em si. Mas, para o turismo, a afirmação segue verdadeira e com certeza é um destino interessante para o público gay, com destaque para Cape Town, que abriga infinitas opções de bares e baladas. Outra curiosidade do país é o casamento, ou melhor, a negociação para realizá-lo. O noivo deve pagar certa quantia aos pais da noiva. Na cidade, o valor é aproximadamente seis mil reais, nos ambientes rurais, são 11 vacas. Mas tudo é negociável, dependendo do histórico da moça. E esqueça falar de machismo nessa hora, o clima realmente não é esse. As pessoas o fazem por tradição e diversão – todo mundo adora, uma vez que o processo aproxima as famílias, diverte os noivos e envolve muita, mas muita festa.

 

 

O QUE PROVAR
O que dizem os guias: Não faltarão opções para os vegetarianos, mas o país é mesmo famoso por suas carnes e o aclamado braai, que significa literalmente ‘carne grelhada’. Seria a versão sul-africana do churrasco brasileiro. Assim como no Brasil, o Braai não é apenas uma comida: é um evento social. E mesmo sem comer carne, é possível participar da festa. Outro prato típico são os magwenya, encontrados em quase toda lanchonete, é uma espécie de massa de pão frita que pode ser recheada com doce ou salgado. Como fruta, a dica é a marula. Famosa pelo licor Amarula, dela tudo se aproveita: polpa, caroço e até mesmo folhas. E para beber, é claro, o vinho! O clima e a terra da África do Sul trouxeram condições mais do que favoráveis para a criação de vinícolas e, por isso, o país é responsável pela nona maior produção do mundo.

 

 

O que diz o AFREAKA: Se tem algo que marca a gastronomia da África do Sul para quem está só de passagem é o frango. Opções com o ingrediente não faltam e restaurantes, principalmente redes de fast-food especializadas também não. No país, a amplitude de opções vegetarianas é maior do que no Brasil, quase todo local tem pelo menos três alternativas quando não mais. E o estilo está também incluso nos menus das grandes lanchonetes. O braai (churrascão) é mais comum para os locais, e você tem que ter a sorte de ser convidado por alguém para provar um original, uma vez não é uma comida típica de rua. Uma saída para experimentá-lo é procurar pelos mercados locais das townships, como o Mzoli em Cape Town. O vinho é imperdível e é vendido a preço (quase) de água, até mesmo nos hotéis e albergues. Não perca a oportunidade!

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