width="62" height="65" border="0" /> width="75" height="65" border="0" id="Image2" onmouseover="MM_swapImage('Image2','','http://www.afreaka.com.br/wp-content/themes/afreakaV2/images/btnpostsselected.gif',1)" onmouseout="MM_swapImgRestore()"/> width="75" height="65" border="0"/> /> /> /> />

 

BotswanaDiamantes do underground

Francistown ganhou o apelido de Ghetto há alguns anos e a moda não demorou muito para se espalhar entre os moradores: “Born in da Ghetto” é a frase de orgulho de muito dos habitantes da segunda maior cidade de Botswana. Longe dos olhos dos turistas, Francistown é um polo econômico do país, sendo as principais atividades ligadas ao ramo de mineração, de cobalto, cobre, níquel e diamante, sobretudo. Museu, só tem um, o

 

 

Supa-Nqwao Museum: Ainda sem muito mercado, a arte parece não ter ganhado espaço. Mas esta impressão fica só nas aparências. Uma vez em contato com o mundo underground, pipocam talentos de todos os cantos. Talentos que, por meio de uma inesgotável força de vontade, fazem o mundo da Arte fluir nas veias da cidade. Conheça alguns dos diamantes brutos ainda não descobertos do Ghetto.

 

 

Artomic Cultural: Cinco jovens cheios de gana artística formaram um coletivo para se fortalecer no mercado de modo que pudessem se dedicar 24 horas por dia à arte. “Só assim poderemos aprimorar nossas técnicas”, explicou um dos integrantes. Eles se conheceram no continente europeu, onde participavam de um programa de formação artística de jovens promessas. Entre a produção perfeccionista de esculturas, desenhos, pinturas e arte com materiais recicláveis, os meninos arrumaram tempo para criar um projeto educacional que ensina conceitos e técnicas de arte a cidadãos de vilas tradicionais.

 

 

David Diteng – Film Maker: Não faz muito tempo que David entrou para o mundo cinematográfico. O seu primeiro drama “Eles estão disponíveis” foi girado em 2010 e traz um intenso debate sobre a distribuição da medicação para o HIV, gratuita no país. A segunda obra veio em forma de seriado e o estilo temático segue sendo uma mistura entre política, comportamento e cultura. Combinação, que segundo o próprio filmmaker, registra a sua marca.

 

 

Segaba – Poeta e contador de histórias: Segaba conta que começou com a poesia muito jovem através de histórias em volta das fogueiras: “nos tempos em que animais ainda falavam”. Hoje faz parte da academia de poesia do país, compondo em setswana e inglês. Seu mote principal é o olhar sobre a natureza e sua preservação. Para o artista, o estilo é a principal representação da cultura tswana: “aqui nós levamos poesia por todos os lados. E é com ela que eu divido o meu mundo, que me comunico com as pessoas, é um talento que me faz sentir completo”.

 

 

Tesani – Grupo de música e dança: São oito cantores e dançarinos que se juntaram em 2007 para formar o grupo Tesani. O primeiro álbum “To listen with care” era centrado na sensibilização da população sobre o crime através da música. O sucesso foi grande e a turma lançou um DVD, em que além de curtir a música tradicional incrementada com teclado e percussão, também é possível admirar as performances das danças típicas Phathisi, Setapa, Kalanga.

 

 

Nyaladzi Kombani– Fashion Designer: Produzindo designs de cachecóis, camisetas e malas manufaturadas, o jovem Nyladzi , usa texturas que remetem à cultura tswana para criar um estilo diferente do que ele vê no mercado. Para isso, procura trabalhar em suas peças com a reutilização de materiais recicláveis, com objetivo de tornar sua arte uma prática sustentável.

GALERIA DE FOTOS