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África do SulO mainstream da cultura boêmia da cidade
Texto e Fotos: Flora Pereira da Silva
Arte: Natan Aquino

 

Jazz Experience – Johannesburgo e Jazz têm uma ligação íntima. São pelo menos dois grandes festivais por ano, fora as boas opções de bares voltadas ao gênero. Em uma semana na cidade, não é difícil escutar tocando pelas ruas um dos tesouros de Hugh Masekela, um dos grandes músicos do país.

 

Shebeen – Se você quer sentir a cultura popular sul-africana na pele, passe em um shebeen para uma cerveja. Durante o apartheid, os shebeens eram uma opção alternativa de socialização uma vez que bares e pubs eram proibidos à comunidade negra. Considerados ilegais, tiverem um importantíssimo papel como sede de discussões políticas e sociais. Hoje, eles têm um quê romantizado do boteco brasileiro. O público é quase inteiramente masculino e o principal motivo para estarem ali é para aproveitar a cerveja nacional e sentir saudades da terra natal. A carga cultural que o ambiente traz transparece na música zulu Mbaqanga ao fundo e na dança dos presentes, que assobiando continuamente, levantam o pé até a cabeça para, frações de segundos depois, baterem-no com força no chão. Quanto mais alto o som emitido, maior o delírio e entusiasmo do público. E assim, uma disputa entre os dançarinos se segue.

 

Balada de Kwaito – Com tendências de House e Hip-Hop, o gênero musical nasceu nos distritos de Johannesburgo e serve-se de letras declamadas (algumas vezes gritadas) mais do que cantadas. Mesmo após 20 anos de existência, a música continua no mainstream da cultura jovem sul-africana e começa já alcançar os países vizinhos, como a Namíbia.

 

Soweto Street Bash – ‘Street Bash’ quer dizer literalmente Festa de Rua. Em Johannesbursgo, elas fazem parte da cultura da juventude moderna e acontecem principalmente nas cidades-distritos, sendo as mais populares em Soweto. São os próprios membros da comunidade que organizam o encontro. Para participar de uma, não precisa ser convidado e nem pagar ingresso, o ambiente é aberto (afinal é na rua) e a entrada, gratuita. Você precisa apenas levar seu próprio pacote de cerveja e sua vontade de festejar noite afora.

 

Ruas de Melville – Assim como todo lugar, Johannesburgo também conta com centros de concentração boêmia. Na parte central da cidade, o principal é Melville, que computa dezenas de bares e restaurantes descolados, cada um a sua moda e gosto. Ali, os jovens alternativos se reúnem durante dia e noite para desfrutar das opções gastronômicas e musicais que o bairro oferece. É também um dos destinos favoritos do público gay da cidade.

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